quinta-feira, 29 de setembro de 2011

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Quem for inscrever trabalho nas Conferências Mídia Cidadã ou no I Seminário Regional ALAIC - Bacia Amazônica, que acontecem na Universidade Federal do Pará em outubro, poderá se inscrever no evento até o dia 3 de outubro, segunda-feira.

O pagamento pode ser feito por meio de depósito ou transferência bancária no Banco do Brasil, Conta Corrente Nº 99.472-3, Agência: 3702-8 CÓDIGO IDENTIFICADOR: 106.260-3. Ou ainda pessoalmente na Academia Amazônia, localizada na UFPA, em frente à Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP).

O valor da taxa é de R$ 35,00 para estudantes e de R$ 70,00 para profissionais e pesquisadores.
Para se inscrever, basta preencher a ficha de inscrição disponível aqui e enviá-la para midiacidada2011@gmail.com juntamente com o comprovante de pagamento, , ou entregá-la pessoalmente na Academia Amazônia, caso a inscrição seja feita presencialmente.

Os inscritos nas Conferências e que quiserem publicar trabalhos do Seminário podem submeter artigos científicos, sendo os modelos e as normas para o trabalho podem ser acessadas aqui.

As inscrições para participação do evento como ouvinte vão até o dia 10 de outubro.

Mais informações você pode ter acesso no site www.midiacidada.ufpa.br.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

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Segundo a Agência Nacional de Águas, a Bacia Amazônica é formada pela mais extensa rede hidrográfica do globo terrestre, abrangendo vários países da América do Sul: Brasil (63%), Peru (17%), Bolívia (11%), Colômbia (5,8%), Equador (2,2%), Venezuela (0,7%) e Guiana (0,2%). Com tanta abundância, é comum que os olhares do mundo se voltem para a grandiosidade dessa região continental. Mas e o homem amazônico?


A exuberância, a diversidade e a extensão das paisagens naturais não podem deixar de serem levadas em consideração quando o assunto é Amazônia. Mas a complexidade desse espaço só pode ser amplamente compreendida se reconhecermos também a importância do seu habitante. Afinal, como já afirmava Eidorfe Moreira, pesquisador da sócio-geografia da Amazônia, “Não é a natureza por si mesma, mas a condição humana em face dela, que cria verdadeiramente os problemas geográficos” (livro Obras reunidas de Eidorfe Moreira. Amazônia – o Conceito e a Paisagem. Belém: CEJUP, 1989).


Belém da Amazônia - E a Capital do Estado do Pará, Belém, é um dos retratos dessa paisagem diversa chamada Amazônia. Como todo centro urbano, enfrenta seus problemas, entre eles o de acesso a bens básicos como saúde e educação. Como centro urbano, também concentra uma “amostra” considerável de quem é o homem amazônico.


O Rio Guamá que banha a orla da Universidade Federal do Pará, janela para o mundo do conhecimento, é o mesmo que banha as ilhas na outra margem, onde muitos estudantes do ensino básico não têm acesso à água encanada, saneamento básico e dividem uma única sala de aula com alunos de múltiplas idades e séries.


Mais do que rostos e gostos diferenciados, Belém guarda amostras do que era ser moderno no início do século XX (período da Belle Époque), do que é ser moderno no século XXI e de um tradicional que permanece, em diálogo ou em conflito com a modernidade, mas que continua a existir.


E é nessa região onde, pela primeira vez, se realiza o Seminário Regional da ALAIC. E aí está o desafio para os que se dedicam a investigar a Comunicação: colocar em primeiro plano o ser humano – o ser criativo que comunica, interpreta, ressignifica, comunica novamente, interagindo sempre, mesmo que através de diferentes canais e em diferentes níveis de intensidade.


Amazônia, Comunicação e o homem - É a partir dessa reflexão em torno do homem (e, nesse caso, do homem amazônico, que pertence a um contexto maior, latino-americano) que se poderá refletir sobre as múltiplas vozes que, por sua vez, refletem múltiplas culturas.


Dessa forma, torna-se necessário levar em consideração que existe outra bacia – a semântica, para utilizar um conceito de Gilbert Durand –, tão elementar quanto à outra de conceito geográfico, porque abriga símbolos e é capaz de abrigar as culturas nas suas diversas formas.


Belém, em 2011, é só uma amostra. Mas é o primeiro passo. Outros passos deverão ser dados para se tentar dar conta de toda a Bacia Amazônica.



Texto: Élida Cristo

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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Valério Cruz Brittos é doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas (2001) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), no Rio Grande do Sul.

Ele estará em Belém para o I Seminário Regional da ALAIC – Bacia Amazônica, sendo um dos expositores na mesa “Economia e Políticas Públicas de Comunicação”. O professor possui experiência na área de comunicação, com ênfase em Economia Política da Comunicação, atuando no campo da pesquisa da televisão e convergência com os seguintes eixos: políticas de comunicação; audiovisual, tecnologia e sociedade; história da comunicação; e processos midiáticos.

Atualmente, Valério Brittos também ocupa o cargo de vice-presidente da Unión Latína de Economía Política de la Información, la Comunicación y la Cultura (ULEPICC-Federação), é representante Regional da ALAIC (Brasil/Cone Sul) e membro do conselho consultivo da INTERCOM.

A Economia Política da Comunicação

A economia política da comunicação (EPC) é um importante campo teórico metodológico explorado pelo professor Valério Brittos dentro das Ciências da Comunicação. De maneira geral, a EPC trata da produção, distribuição, acumulação e consumo de produtos comunicacionais, relacionando a mídia e os sistemas de comunicação à estrutura social mais ampla em que estão inseridos.

Dessa maneira, pode analisar, por exemplo, em que medida a propriedade, as formas de financiamento e as políticas governamentais para a área de comunicação influenciam o comportamento da mídia e de seus conteúdos. Este campo pode problematizar ainda a interferência que todo esse aparato de produção, distribuição e consumo de bens (como programas de televisão, publicações jornalísticas, livros, discos, cinema etc) exerce em questões como a desigualdade de acesso a conteúdos midiáticos e a concentração de sua produção.

- Para saber mais sobre a EPC, acesse Economia Política da Comunicação e da Cultura: uma apresentação

- Para conhecer melhor o Grupo de Pesquisa “Comunicação, Economia Política e Sociedade”, coordenado pelo Professor Valério Brittos na UNISINOS, acesse http://www.grupocepos.net/

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

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César Ricardo Siqueira Bolaño estará em Belém para a realização do I Seminário Regional da ALAIC – Bacia Amazônica, Intitulado "La investigación en Comunicación en América Latina: Interdisciplina, Pensamiento Crítico y Compromiso social na Amazônia", que acontece de 17 a 19 de outubro. Atual presidente da ALAIC, Asociación Latinoamericana de Investigadores de La Comunicación, César Bolaño irá compor a mesa de abertura do Seminário

Formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo (1979) pela Universidade de São Paulo (USP) e com títulos de mestre (1986) e doutor (1993) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), o professor foi o primeiro presidente da União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e da Cultura (ULEPICC).

Ele atua em projetos envolvendo as áreas das ciências sociais aplicadas, comunicação e economia, com destaque para o campo teórico-metodológico da economia política da comunicação e cultura.

Atualmente, é professor adjunto da Universidade Federal de Sergipe (UFS), do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFS e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB).

Produção acadêmica - O professor Bolaño é autor de livros como Mercado Brasileiro de Televisão (Editora da PUC-SP, 2004) e Qual a lógica das políticas de comunicação no Brasil? (Editora Paulus, 2007). Também coordena o portal Eptic - Economia Política das Tecnologias da Informação e Comunicação, um importante espaço de interlocução entre pesquisadores ibero-americanos de ciências da comunicação.

I Seminário Regional da ALAIC – Bacia Amazônica

A realização do I Seminário Regional da ALAIC – Bacia Amazônica faz parte da política de regionalização da Associação, que conta com quatro Representações Regionais. Essas representações têm a responsabilidade de atuar como elemento de união entre os pesquisadores de sua respectiva região e a Associação, facilitando o intercâmbio e colaboração acadêmica para a consolidação de uma comunidade acadêmica que produza em condições de liberdade, qualidade e colaboração permanentes.

Acesse o portal Eptic em http://www.eptic.com.br/

terça-feira, 20 de setembro de 2011

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Compor um painel das distintas realidades das emissoras comunitárias na região pan-amazônica, assemelhadas por desafios e complexidades comuns. Este é o objetivo do Colóquio “Rádios Comunitárias na Pan-Amazônia: desafios da comunicação comunitária em regiões periféricas”, espaço que integra a programação do I Seminário Regional da Associação de Pesquisadores Latinoamericanos da Comunicação (ALAIC) - Bacia Amazônica, que acontece em Belém do Pará, entre os dias 17 e 19 de outubro de 2011.

O Seminário da ALAIC faz parte da programação da II Conferência Sul-Americana de Mídia Cidadã e VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã (17 a 22 de outubro), promovidas pela Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação e da Rede Nacional Pró-Mídia Cidadã. A realização do evento é da Universidade Federal do Pará (UFPA) com a co-realização do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e da Embrapa Amazônia Oriental.

O colóquio sobre rádios comunitárias é, por sua vez, uma iniciativa da Faculdade de Comunicação (FACOM) e do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da UFPA, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (FAPESPA) e da Associação de Universidades Amazônicas (UNAMAZ), e acontece no dia 18 de outubro, às 9 hs.

A proposta é reunir pesquisadores de países com porções amazônicas para expor e discutir os limites e as possibilidades das rádios comunitárias em regiões periféricas, onde esses veículos surgem, inúmeras vezes, como um dos principais meios de comunicação.

Segundo dados da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC), existe a expectativa de, pelo menos, quatro mil rádios comunitárias em 115 países nos cinco continentes. Um número subestimado, já que somente no Brasil os dados oficiais do Ministério das Comunicações ultrapassam esta cifra. Na Amazônia, cerca de 300 rádios comunitárias já foram licenciadas pelo Ministério, porém não se sabe o número real de emissoras que estariam operando.

São essas rádios que conseguem romper um pouco do isolamento de algumas comunidades amazônicas e inserir esses atores como sujeitos ativos da esfera pública, mostrando que mesmo vivendo a chamada “Era da Informação” sob a aura das novas tecnologias, ainda existem regiões onde as pessoas não estão ligadas nas redes mundiais de comunicação.

Por isso, contribuir para um maior entendimento e aprofundamento do tema de forma comparada entre os países da região é o objetivo do Colóquio. A expectativa dos organizadores é que, a partir do encontro, possam ser articulados estudos conjuntos, de caráter regional, sobre o fenômeno das rádios comunitárias, na perspectiva pan-amazônica.

Texto: Agência Cidadã de Comunicação (FACOM/UFPA)

Contato: 91 3201 8170

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

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Até o dia 10 de outubro, professores, estudantes, profissionais e pesquisadores poderão se inscrever no I Seminário Regional da ALAIC - Bacia Amazônica, que acontecerá em Belém entre os dias 17 e 19 de outubro, como parte integrante da programação da II Conferência Sul Americana e VII Brasileira de Mídia Cidadã.

Como o I Seminário Regional da ALAIC- Bacia Amazônica integra a II Conferência Sul Americana e VII Brasileira de Mídia Cidadã, uma única inscrição vale para os dois eventos. Por isso, quem quiser participar do Seminário deve preencher a ficha de inscrição disponível aqui e enviá-la para midiacidada2011@gmail.com, juntamente com o comprovante de pagamento, que deve ser efetuado por meio de depósito no Banco do Brasil, na Conta Corrente Nº 99.472-3, Agência: 3702-8 CÓDIGO IDENTIFICADOR: 106.260-3.

O valor da taxa no período de 01 de setembro a 10 de outubro é de R$ 35,00 para estudantes e de R$ 70,00 para profissionais e pesquisadores.

Inscrições de trabalhos
Os inscritos no Seminário também poderão submeter artigos científicos para serem apresentados nas sessões de trabalho que acontecerão no dia 18 de outubro. Para tanto, basta seguir o modelo disponível aqui.

Os trabalhos devem ser inéditos, escritos em português ou em espanhol, no formato PDF e deverão ser enviados até o dia 03 de outubro para o e-mail alaic.baciaamazonica@gmail.com com o assunto “artigo científico + nome do autor (Ex.: Artigo Científico - João Silva).

Além de ter a possibilidade de inscrever trabalhos no I Seminário Regional da ALAIC, o participante também poderá inscrever artigos científicos no Mídia Cidadã, contando ainda com outros espaços para inscrição de trabalhos, como a IV Feira Nacional de Mídia Cidadã, a III Mostra Nacional de Vídeo Cidadão e o I Festival Nacional de Arte Cidadã. Lembrando que os trabalhos enviados ao I Seminário da ALAIC não poderão ser submetidos ao Mídia Cidadã e vice-versa.

Obs.: Os trabalhos que forem enviados após o prazo para submissão não serão considerados. Para mais informações, consulte as normas de submissão de trabalhos do Mídia Cidadã, clicando aqui.